domingo, 11 de novembro de 2012

CONTAGEM REGRESSIVA


..."CAFÉ COM CAIO" entra em contagem regressiva, faltam só 5 dias...estamos ansiosos para esse encontro que nos proporcionará momentos de pura magia e uma só respiração: a mesma de Caio Fernando.        
Mergulharemos no universo mais humano de Caio onde será impossível não nos identificarmos pelo menos por 1 minuto. Música, poesia,bate papo e um bom café é claro serão nossos companheiros , estaremos recebendo a todos à partir das 19h, para partilharmos esse momento de encontro e troca de idéias, e em um segundo momento às 20h30, apresentaremos o espetáculo " O Homem que Acreditava" à partir da Obra de CF. Ficaremos em cartaz por 4 semanas sempre de sexta a domingo, em um lugar alternativo de Passo Fundo onde montaremos o nosso "picadeiro",  nosso projeto será realizado na Antiga CODE que costumava receber os baladeiros de plantão sempre em festas pra lá de divertido, em um ambiente deslumbrante , muito verde ao redor,  estacionamento Exclusivo e gratuito oferecendo total segurança. Esperamos todos vocês para dividirmos momentos únicos. A antiga casa e nosso cantinho até o final da temporada fica na Av. Brasil Oeste, 1986- Boqueirão (quase em frente ao posto BR).

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

VÍDEO DIVULGAÇÃO



O mais novo projeto do grupo Núcleo Rindo à Toa prevê temporada com apresentações teatrais para Passo Fundo.
O objetivo é de um Espetáculo/Encontro onde tomaremos juntos um bom café, escutaremos poesias e músicas da melhor qualidade tudo ao gosto do autor. No palco a literatura encenada do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, através do espetáculo "O homem que Acreditava". 

O projeto denominado "Café com Caio" acontecerá de 16 novembro a 09 de dezembro.
A partir das 19h. Espetáculo às 20h30.
Na antiga CODE: Av. Brasil Oeste, 1986 - Boqueirão - Passo Fundo/RS

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O JORNALISTA-ESCRITOR


Caio (breve biografia)



O “escritor da paixão”, assim definiu a escritora paulista Lygia Fagundes Telles. Caio desejava ser adorado pelas coisas que escrevia. Sob o signo de Virgem e a influência de Mercúrio, no final do inverno de 1948, na manhã de 12 de setembro, em Santiago, próximo à Argentina, nasceu Caio Fernando Loureiro de Abreu, um homem de alma sensível, bem humorado, e sempre alegre na companhia dos amigos.
O instante e as fronteiras definiram a tímida arrogância de quem possui os segredos da emoção e a certeza de que o inconsciente é Deus. Caio discutiu em sua escrita as controvérsias da crítica, da censura e dos homens, numa atmosfera de textos costurados com delírio, dor, amor e percepção cotidiana.  O escritor gaúcho - que também foi jornalista e dramaturgo - é tido como referência no cenário literário brasileiro e integra o conjunto de escritores que tem em sua produção a chamada ficção urbana, de vertente intimista.
Foi com apenas 19 anos de idade que ele escreveu seu primeiro livro Limite Branco, recém-ingresso no curso de Letras da UFRGS. Um garoto que já sabia manter o pulso da frase e do andamento narrativo.
Como jornalista, atuou em diversos meios de comunicação, trabalhando como editor, colunista e colaborador em jornais como Zero Hora, Folha da Manhã, O Estado de São Paulo. No entanto, Caio Fernando Abreu, que era um homem cosmopolita - apesar de ter nascido na região de fronteira do Rio Grande do Sul - também era um estranho-estrangeiro, sempre em viagens por São Paulo e pela Europa. O fato é que o trânsito de locais trouxe aos textos de Caio a percepção de que os acontecimentos registrados podem se passar em qualquer parte do mundo. E mesmo quando se encontrava distante, morando em outros países, seus olhos atentos e amorosos (e sempre críticos) nunca perderam de vista o Brasil e seu lugar de origem.

Coolaboração: Afani Baruffi

terça-feira, 6 de novembro de 2012

FALANDO DE AMOR...


O 'Escritor da Paixão' (como o definiu Lygia Fagundes Telles) que descrevia com maestria o amor, o sofrer, a solidão, a saudade, e o viver de amar.

Seguem alguns trechos do espetáculo..."O Homem que acreditava"

..."Senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta. Descobri que não ter nada pode ser bem bonito."...




..."o maior amor nem sempre é aquele que você sai por aí, escancarando pra todo mundo. Porque a gente sente, sabe-se lá porque vergonha, um certo medo de revelar o verdadeiro amor. Que ao invés de parecer primavera, parece um crime."



"Mas quem tem coragem? Quem tem coragem de confessar suas vulnerabilidades? Quem tem coragem de cair de amor? Fall in love! Quem?
Quem vai se entregar ao desassossego? Amor, medo, ausência, buraco no peito?"



... "Com a cabeça encostada na janela do ônibus, me imagino deitando a cabeça no seu colo, ou você deitando a sua no meu e ficamos tanto tempo assim que a terra treme e vulcões explodem e pestes se alastram e nós, no umbigo do universo, nem percebemos. Você toca na minha mão, eu toco na sua.
(...)
- Suspiro tanto quando penso em você. E me imagino andando pela rua, quando desço do ônibus e encontro com você na próxima esquina. Penso tanto em você que na hora de dormir vezenquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito, repito em voz baixa: te amo tanto, dorme com os anjos. E aí sou eu quem dorme. Durmo e sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Como se fosse verdade. Um beijo.  Ah! Como te amo!"...